Sunday, October 24, 2010




















Calua,
painted in oil.


Saturday, October 23, 2010

Cria a Tua Própria Realidade

Sintetizo emoções... umas atrás das outras...
Sinto, de momento, que um turbilhão passa por mim num deserto estacionado e não sei o que irá levar nem o que vai deixar...

Caiem barreiras, pilares e torres de mim... pedras e pedras fazem barulho de desapego e no chão partem-se em pedaços e estilhaçam... e volto a olhar pelo muro que agora tem janelas... e já não é um muro.. e algumas emoções iluminam agora, esta casa... minha.
Mas vejo também que a cada dia, essas emoções também elas, comportam um azul triste, um amarelo radiante, um cinzento nebuloso, um rosa contagiante, e que entram pela minha casa e dão cor a uma de outra hora...
Se tanto rejubilo de alegria também  sucumbo de medo...
Hoje percebi que deito a Alma pela boca...exorcizo fantasmas e demónios, anjos e humanoides... se é que estas expressões explicam o que aqui temos dentro desta nossa "casa", e que a melhor forma de saber que são mesmo nossos e não de quem se cruza no nosso deserto de encruzilhadas... é enfrentarmo-nos, de uma vez!
Assim dispo as roupagens e afasto as que ia vestir ... novamente e novamente.
Cria a tua própria realidade, Agora, com o que és, e depois de mergulhares neste novo Mar, cria aquilo que queres para ti, naquele que era o deserto.

CaLua

Thursday, October 14, 2010

Jardim de Borboletas!

Quando depositamos muita confiança ou expectativas em alguém, o risco de nos decepcionarmos é grande.
O Bonito é saber ler quem temos à frente como quando olhamos para um espelho, simplesmente... olhar com tudo!
As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as delas.
Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que ter consciência de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.
As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.
Com o tempo, vou percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, preciso em primeiro lugar, não precisar dela, não precisar, no sentido da co-dependência e não num sentido romântico do termo.
Aprender a gostar de mim própria é uma necessidade, uma obrigação, um dever e uma luta... cuidar de mim, e principalmente aprender gostar de quem gosta realmente de mim. Quando digo aprender, não digo forçar, digo reaprender a amar... ou descobrir esse amor...
O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham para perto de mim.
No final de tudo isto, irei perceber, como começo agora a vislumbrar, não quem eu estava à procura, mas quem estava à  procura de mim!
CaLua