"(...)
- Disseste-me que o tinhas destruído.
- Enganei-me. Foi ele que me destruiu.
- Não acredito que seja o meu retrato.
- Não vês nele o teu ideal? _ Perguntou Dorian, num tom amargo.
- O meu ideal, como tu lhe chamas...
- Como tu lhe chamaste!
- Não havia nele qualquer perversidade, qualquer ignomínia. Tu foste para mim um ideal como jamais encontrarei outro. Este é o rosto de um sátiro.
- É o rosto da minha alma.
- meu Deus! A coisa que eu adorei! Tem os olhos de um demónio.
- cada um de nós tem o Céu e o Inferno dentro de si_ Gritou Dorian (...)"
- Disseste-me que o tinhas destruído.
- Enganei-me. Foi ele que me destruiu.
- Não acredito que seja o meu retrato.
- Não vês nele o teu ideal? _ Perguntou Dorian, num tom amargo.
- O meu ideal, como tu lhe chamas...
- Como tu lhe chamaste!
- Não havia nele qualquer perversidade, qualquer ignomínia. Tu foste para mim um ideal como jamais encontrarei outro. Este é o rosto de um sátiro.
- É o rosto da minha alma.
- meu Deus! A coisa que eu adorei! Tem os olhos de um demónio.
- cada um de nós tem o Céu e o Inferno dentro de si_ Gritou Dorian (...)"
O Retrato de Dorian Gray
Oscar Wilde
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