Wednesday, May 05, 2010

Que revelação.

Parece que acordei de um pesadelo. Os meus olhos estão sonolentos, é como se eu estivesse a sair de uma noite de agonia e encontrado, de repente, uma paz em mim com aquela sensação de alívio.
Sinto-me tão aliviada, e mais feliz agora! Mais eu e aquilo que sou e o que quero e não quero, de todo.
Parece que tirei um fardo das costas! É uma sensação bastante reveladora. Há uma luz por de trás do vento. Luz que aquece um coração. Espalha-se entre feixes e raios...
Até o meu semblante mudou! Incrível.. e agora sinto uma sensação de alívio grande que me percorre a alma e o corpo.
O vislumbre da verdade e da realidade, não era de todo o que eu pensava ver... realmente não existia nada... e depois percebi... reconheci... tive a oportunidade de ouvir a voz verdadeira e uma sensação estranha se apossou em mim... quem eras? E não foi bonito... foi feio e cheio de crueldade, ou teatralidade, ou egoismo e a falta de sensibilidade? É aterradora e muito "dark"...

Mas Há uma luz por de trás do vento, há uma voz que desobedece ao tempo, desconhece o tempo e espaço e começa a chegar... a falar para mim...
A sensação de alivio é o que mais me espanta, e de sentir que algo novo se está a aproximar a todo o instante... mas devagarinho... e eu com uma força inacreditavelmente redobrada.
Eu acredito.
Estou activa, estou receptiva, empática e se por um lado isso me faz sentir estranheza, também me deixa cheia de força e mais feliz novamente, e é assim que deve ser! 
Alguém se aproxima e eu sei disso, sim! Eu sei, mas devagar, eu quero devagar, mas realmente eu sinto e é leve.... e deixo... mas devagar... alguém forte e seguro... que tem a mão e sabe quem sou... mas eu estou profundamente aliviada agora... e esta é a minha grande sensação do momento. Vem como verdade eterna.
E Tu, que te aproximas, és suave, calmo, bonito e terno.
E Eu tive a oportunidade de ver a realidade, de ver o que não quero e essa realidade, afinal, era triste e má para mim e o mais espantoso... foi a sensação de que já não quero que me façam mais mal... e eu também não o farei... sinto que tenho essa capacidade intacta, de alguma forma.
Estou habituada a ser civilizada e são esses os amigos e pessoas que quero ao meu lado.
Quanto a quem que se aproxima, é grande... eu sei... eu sei... e mais que civilizada, essa pessoa nunca me fará mal... e isso é bom sentir, de facto. Temos os olhos um do outro.
Mas eu agora apenas digo: Alívio.
Por agora respiro... alívio.

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