Pelo espelho sei porém perceber o que me preenche neste vazio que veio e me voltou e que insisto em chamar-lhe vazio e que também me enche, também me fala, também me ama, também me sabe, também me toca, também me é… que parece um vulcão que vive e morre, que preenche tudo com palavras primeiro, com o corpo depois… com o corpo todo… em empatia cerebral, em memórias conhecidas e caladas e num bem saber de sal e pimenta. O desejo que te cresce sempre que te morre, e que pensas que mataste, e porque não matas? Aquela sombra que enterro todas as manhãs e que renasce noutra noite de fugida... Um não saber, sabendo, que não quero, querendo onde em ti posso ser tudo porque quero e basta-me. Mas não é, não existe. É o que é que não é.
CaLua
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