Erguer um muro à volta do coração, não nos protege de nada – apenas afasta as pessoas.
Gosto realmente de acreditar no Encontro, no Juntos para sempre enquanto o é.
Mas que seja algo de verdade. Algo precioso e não rasca que vai para o lixo emocional e que vai ganhando cada vez mais espaço à medida que o enchemos.
....Às vezes deitamos fora coisas preciosas… mas elas continuam a ser preciosas…
Para mim é muito importante actuar na vida, como estou a fazer agora, porque ao fim ao cabo sempre o fiz e seria insuportável para mim que fosse o silêncio imaturo que tomasse lugar, lugar ao quer que seja.
Não existem regras para nada, nem para o que faz ou não faz sentido, para ti, ou para mim.
Nada é de uma hora para a outra… as regras dizem que: não devemos beijar na primeira noite, não devemos ter intimidade, não devemos beber vinho no primeiro encontro, não devemos isto, não devemos aquilo, não devemos Nada, etc. E isso são regras mesquinhas e isso eu sei bem, servem para nos martirizar, para nos culpabilizar, para nos encherem de preconceitos ... "encham esse saco e deitem fora à vontade"...
O que tem valor é a pessoa… é assim…ou não é?
Ninguém tem ninguém, logo ninguém perde ninguém. Mas perdemos, sabem o quê? Nós próprios, a nossa verdade, a nossa essência. Se não agirmos para nós, mesmo cheios de medo e de vontade e de tudo e de nada...
Não posso deixar que a mágoa arrefeça o meu coração, nem que me desmobilize da forma genuína como tenho vivido.
Não vou deixar que os meus erros me tolhem os passos. Toda a gente erra e muito, durante a Vida. Aliás a Vida só é satisfatória se errarmos e aproveitarmos essas oportunidades para crescermos e avançarmos. Os erros tornam-me mais forte e avisada. E a forma como os vou gerir e aproveitar é que determinará a minha felicidade.
Eu por fora e por dentro, sentida pelas coisas que quero fazer, que quero conhecer, visitar, entender, do meu simples estar, do meu simples não-estar. Porque: Chega de "vampiros" à minha volta!
Porque que é que eu tenho deixado isto ter-me vindo a acontecer? Porque será que não me gosto? Deixei-me ser usada e acreditava que eu própria gostava desse não-gostar, desse não-querer, desse não-saber, e neste auto-engano, que coisa terrível, ainda recebia essas "migalhas" e esse mesquinho desprezo, uma presunção assustadora e negligências absurdas e sem sentido... tudo o que estive a viver recentemente foi, enfim... aterrador. E fiquei eu também sem saber de mim...
Eu sou já uma mulher e não uma adolescente carente. Sinto-me carente e sei que sempre nos sentiremos carentes acompanhados ou não, em muitos momentos das nossas vidas, mas, eu – já sou uma Mulher e sinto-me inteira, e penso como uma mulher e quero como uma mulher, logo quero ser tratada como tal, não o contrário, e nunca assim, aos tombos e pontapés, sem qualquer pudor – não pode ser. Também, admito que deixei isso acontecer... Mas eu, não o fiz, e isso conta, e muito!
Mas ao darmos sozinhos chegamos a um ponto em que terminam as nossas dádivas, obviamente, e depois voltei a ficar vazia, sem vontade e a olhar para algo que deixou de ser interessante.... e finalmente.
Preciso estar mais disponível para mim, dar-me tempo e perceber, para depois saber ver quem tenho à frente, quem gosta realmente de mim, de quem eu gosto, e isto a muitos níveis e com paz.
É que hoje em dia, falamos muito e amamos pouco.
Para mim, o maior risco da vida é não fazer nada.
Continuarei a viver e a errar em tanta coisa, concerteza e a aproveitar cada oportunidade, para me reforçar e crescer.
Viverei e amarei profundamente. Generosa e plenamente, como tenho feito até agora.
Mas não assim, não daquela forma, ainda que possa não conhecer outra... ou será que apenas está adormecido em mim esse saber...
Talvez, seja isso. Simplesmente.
2 comments:
é apenas....simples....isso.....tic tac..tic tac....every second closer!!
ass: tôcomar
Anonymous... o homem transparente...
Simplesmente... simples.
Mas eu também sei.. Anonymous, que o Drácula veste muitas caras... para se rodear de pequenos vampiros e trincar alguns morceguitos ao pequeno-almoço.
Há que ter cautela..
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